No vídeo "Sistematização de RM de Encéfalo - Parte 1", apresentamos uma abordagem estruturada para a sistematização da avaliação por ressonância magnética do encéfalo, focando nas ponderações T1 e T2. Esta aula é a primeira de duas partes e descreve passo a passo como reconhecer padrões normais e alterações relevantes, além de propor uma metodologia de leitura aplicável a exames de rotina e a casos patológicos.
Conteúdos Abordados
- Objetivo da sistematização: desenvolver uma estratégia reprodutível para análise de RM encefálica, desde identificação anatômica básica até formulação de hipóteses diagnósticas.
- Estrutura de aprendizado: alinhamento com níveis cognitivos (lembrar, compreender, aplicar, analisar e julgar) útil para alunos, residentes e especialistas.
- Sequências fundamentais: foco nesta aula nas sequências T1 e T2 (parte 2 abordará FLAIR, difusão e SWI/SWI).
- Sequência T1 — "sequência anatômica": características (substantia alba hipersinal, substância cinzenta isossinal/hipossinal relativo, líquor hipossinal), utilidades e abordagem de leitura: avaliação externa para dentro (ossos da calota e base do crânio, seios venosos, sulcação, corpo caloso, sela túrcica/hipófise, região pineal, tronco encefálico e cerebelo). Exemplos clínicos discutidos: microadenoma hipofisário, sela túrcica vazia, cisto de Rathke, depósito de manganês nos globos pálidos, trombose venosa cerebral com hemorragia intraparenquimatosa, lipomas de corpo caloso, disgenesia do corpo caloso, malformação arteriovenosa, osteopetrose e infiltração óssea por neoplasia.
- Principais causas de hipersinal em T1: gordura, sangue (fase subaguda), melanina, conteúdo hiperproteico (ex.: cisto coloide), colesterol (granuloma do ápice petroso), depósito de manganês e gadolíneo (pós-contraste).
- Sequência T2 — "líquor branco": características (líquor hiperintenso, substância branca relativamente hipossinal, substância cinzenta cinzenta/hiper), indicações e estruturas avaliadas: líquor, núcleos da base, tálamos, órbitas, condutos auditivos internos, seios da face e mastoides, fossa posterior. Demonstração de T2 com e sem supressão de gordura e importância do coronal T2 angular para avaliação dos hipocampos (epilepsia) e do coronal STIR para avaliação dos nervos ópticos.
- Sinais vasculares em T2/FLAIR: importância de procurar perda do flow-void em vasos (sinal de oclusão/estenose) quando há área isquêmica em território arterial.
- Abordagem prática sugerida: ordem de leitura para cada sequência — T1: de fora para dentro (ossos e base do crânio → fossa posterior → linha mediana → sulcação e córtex); T2: de infra para supra, atenção a núcleo da base, fossa posterior, condutos auditivos, órbitas, seios da face e mastoides, e busca ativa por perda do flow-void.
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