No vídeo, apresentamos de forma objetiva os pontos essenciais da Síndrome de Eagle — condição rara e frequentemente subdiagnosticada — caracterizada por alongamento do processo estiloide (> 3 cm) e/ou ossificação do complexo estilo-hioideo. O foco é mostrar como a imagem orienta o diagnóstico e o manejo clínico.
Conteúdos Abordados
- Definição e origem: descrita em 1937 por Watt Eagle; relacionada a processo estiloide alongado ou ossificação do ligamento estilo-hioideo.
- Epidemiologia: cerca de 4% da população apresenta processo estiloide alongado; apenas uma minoria (~4% desses) desenvolve sintomas clínicos.
- Formas clínicas:
- Clássica: compressão de nervos cranianos (IX > V e VII) → dor cervical/orofacial, odinofagia, disfagia, sensação de corpo estranho na faringe.
- Vascular: contato/compressão da artéria carótida interna (eventualmente jugular) → risco de isquemia, tromboembolismo e dissecção carotídea.
- Diagnóstico por imagem:
- TC é o padrão‑ouro para avaliar estrutura óssea: medir o processo estiloide no plano sagital e descrever espessura/hipertrofia (> 3 cm sugere relevância clínica).
- Pesquisar ossificações do complexo estilo-hioideo ao longo de todo o trajeto.
- Avaliar relação com as carótidas internas e estruturas neurais adjacentes; considerar angio-TC/RM se houver suspeita vascular.
- Dica prática: lembrar de revisar a base do crânio em TC de seios da face e em exames que incluam essa região.
- Manejo: geralmente conservador; nos casos refratários ou com risco vascular, considerar estiloidectomia (ressecção do processo estiloide).
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