Imagens de PET-CT na paralisia supranuclear progressiva: contribuição no diagnóstico precoce
Resumo: Este artigo científico apresenta o caso de uma paciente de 67 anos com histórico de quedas, parkinsonismo, déficit cognitivo e paralisia do olhar vertical progressiva. Apesar da ressonância magnética inicial não demonstrar alterações relevantes, a tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) com FDG evidenciou hipometabolismo em regiões sugestivas de paralisia supranuclear progressiva (PSP), como o tálamo, mesencéfalo e córtex frontal.
Relevância clínica: A PSP é uma doença neurodegenerativa que afeta o tronco encefálico e os gânglios da base. Diferenciar precocemente a PSP de outras formas de parkinsonismo atípico é um desafio diagnóstico, principalmente nos estágios iniciais, quando as alterações na RM ainda não são evidentes. O uso da PET-CT surge como ferramenta funcional complementar valiosa nesse contexto.
Principais achados: A imagem funcional demonstrou metabolismo reduzido no mesencéfalo superior e córtex frontal medial, confirmando o padrão típico de PSP. Imagens subsequentes por RM evidenciaram sinais clássicos da doença, como atrofia do mesencéfalo (sinal do "pinguim") e achatamento do tegmento (“morning glory sign”), além de alargamento da cisterna interpeduncular.
Conclusão: O artigo destaca a importância da imagem funcional por PET-CT com FDG no diagnóstico precoce da paralisia supranuclear progressiva, permitindo sua distinção de outras síndromes parkinsonianas atípicas. O reconhecimento dos padrões metabólicos e anatômicos característicos pode melhorar o manejo e a orientação terapêutica desses pacientes.
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