Tema central: Este artigo científico aborda o tumor glioneuronal mixoide (MGT), uma entidade recém-descrita que afeta preferencialmente a região do septo pelúcido, núcleos septais, área subcalosa, corpo caloso e ventrículos laterais.
O estudo revisa três casos clínicos com localização e achados de imagem típicos, dois dos quais confirmados histologicamente. O MGT foi proposto como uma nova entidade na atualização cIMPACT-NOW 6, destacando-se por sua lenta progressão e comportamento geralmente benigno, sendo classificado como tumor grau I pela OMS.
As imagens por ressonância magnética são centrais para o diagnóstico, revelando lesões bem delimitadas, com hipointensidade em T1, hiperintensidade em T2 e ausência de realce por contraste. A característica mais marcante é a imagem FLAIR com centro parcialmente suprimido e um halo periférico hiperintenso, simulando os achados típicos de um DNET. Perfusão e espectroscopia reforçam o padrão de hipoperfusão e baixa celularidade, diferenciando o MGT de tumores mais agressivos.
Do ponto de vista diferencial, os autores destacam a importância de distinguir o MGT de cistos coloides, neurocitomas centrais e subependimomas, bem como de artefatos de fluxo de LCR. O reconhecimento preciso dessa entidade por meio da imagem contribui para um manejo clínico mais assertivo e evita diagnósticos errôneos com implicações terapêuticas mais invasivas.
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