Bem-vindos a mais um momento anatômico aqui na Neurosky. Hoje, discutiremos as habenulas, pequenas estruturas que se tornaram relevantes nos últimos anos principalmente em estudos relacionados à depressão.
As habenulas são localizadas posteriormente nos hemisférios cerebrais, logo acima da glândula pineal. Cada hemisfério possui uma habenula, sendo crucial identificar essas estruturas em exames de imagem, já que elas têm demonstrado importância em paciente com depressão.
Veja o vídeo abaixo:
As habenulas podem ser alvo de tratamentos como estimulação cerebral profunda, especialmente considerando sua relevância no contexto da regulação emocional e respostas ao estresse, além de suas conexões com neurotransmissores.
A apresentação inclui imagens do exame de um paciente, destacando as habenulas em cortes nos planos sagital, axial e coronal. Em cortes sagitais, as habenulas aparecem como estruturas alongadas, enquanto em planos axiais podem se assemelhar a chicotes ou chifrinhos. Presença de calcificação fisiológica pode ser observada nas habenulas, o que é um aspecto importante na interpretação radiológica.
A importância das habenulas se dá pela sua função como um local de processamento e regulação de neurotransmissores. Elas conectam áreas envolvidas em emoções, motivação e resposta ao estresse, desempenhando papéis na avaliação de falhas e punições, além de modulação de circuitos dopaminérgicos e serotoninérgicos.
Os núcleos laterais e mediais das habenulas trabalham com modulação hormonal e neurotransmissoras, atuando na regulação do humor e na resposta a estresses. A capacidade de “autolimpeza” das habenulas é crucial para a saúde cerebral e sua desregulação pode culminar em transtornos como a depressão.
Em resumo, as habenulas emergem como estruturas anatômicas essenciais para entender o funcionamento emocional e a regulação de neurotransmissores, especialmente em contextos de estresse e depressão.