Manejo de Doença de Pequenos vasos cerebrais.

Bem vindos a mais um skycast premium. Seguindo a programação da semana veremos o manejo atual da doença de pequenos vasos cerebrais. Aproveitem!

MAJENO DE DOENÇA DE PEQUENOS VASOS CEREBRAIS.

INTRODUÇÃO

Um dos objetivos mais importantes da avaliação clínica do AVC é caracterizar o subtipo específico, incluindo os fatores de risco individuais que contribuem para o evento específico de AVC e, com base nisso, desenvolver um programa personalizado de prevenção secundária.

A doença cerebral de pequenos vasos engloba uma infinidade de manifestações clínicas (infarto lacunar agudo, hemorragia intraparenquimatosa) e de neuroimagem (hiperintensidades da substância branca de origem vascular presumida, micro-hemorragias cerebrais, espaços perivasculares aumentados, microinfartos corticais e atrofia cerebral) como resultado de lesões focais ou difusas. microvasculatura doente. Como uma das principais causas de comprometimento cognitivo vascular e demência, depressão tardia, incontinência urinária e prejuízo da marcha em idosos, a doença de pequenos vasos também é responsável por incapacidade cognitiva e funcional significativa no mundo. Uma lista crescente de variantes genéticas e exposições ambientais ao longo da vida a fatores de risco vasculares tradicionais, como hipertensão, hiperglicemia crônica, abuso de tabaco, doença renal crônica e níveis elevados de homocisteína no sangue, estão ligados à gravidade da doença de pequenos vasos.

CONDUTAS FASE AGUDA

  • Fase aguda: trombolise se preencher critérios.
  • AVCi lacunar tende a causar mais AVCi minor, portanto diante das evidências atuais se recomenda dupla antiagregação por 21 dias. (Trials CHANCE  e POINT).
  • SPS3 (Secondary Prevention of Small Subcortical Strokes) trial randomizou 3020 pacientes, para manejo da PA 130-149 mmHg ou <130mmHg. Não foi encontrado diferença na taxa de todos AVCs porém houve menor incidência de hemorragia intraparenquimatosa no grupo <130mmHG

CONDUTAS AMBULATORAIS

– Prevenção secundária com AAS 100mg, atentar para casos com muitos microbleeds ou hemorragia prévia, principalmente se doença de pequenos vasos for sugestiva de angiopatia amilóide.

  • Controle pressórico e de outras comorbidades cardiovasculares
    • Estudo SPRINT MIND: relataram que o tratamento intensivo da pressão arterial (pressão arterial sistólica <120 mm Hg versus <140 mm Hg) reduziu o risco de desenvolver comprometimento cognitivo leve ou provável demência (20,2 versus 24,1 casos por 1.000 pessoas-ano; taxa de risco, 0,85; IC 95% , 0,69 a 0,95).
  • Estatinas: LDL alvo <70 (guideline STROKE – AHA).
  • Controle glicêmico se diabetes. HB1AC alvo < 7%.
  • Mudanças do estilo de vida
    • Dieta do mediterraneo reduz as hiperintensidades da substância branca.
    • Cessar o tabagismo reduz a progressão de doença.
    • Exercícios aeróbicos mostraram redução de hipertensidade da substância branca em estudos conflitantes, porém deve ser recomendado a todos os pacientes devido ao seu benefício na saúde geral e doenças cardiovasculares.
    • Pequeno estudo VITATOPS (VITamins TO Prevent Stroke) a suplementação de B6/ B12 reduziu a quantitativamente o acometimento da substancia branca cerebral.

 

Até o próximo skycast premium.!

Davi Haddad.

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