No vídeo "Discussão: Tumor Fibroso Solitário" apresentamos um Sky Case de um paciente pediátrico de 16 anos com lesão extra-axial posterior de localização paramediana. O caso é utilizado para reforçar a sistematização da leitura de exames de imagem, discutir achados que orientam o diagnóstico diferencial com meningioma e destacar implicações terapêuticas e prognósticas.
Conteúdos Abordados
- Contexto clínico e epidemiológico: importância da idade (16 anos) na formulação do diagnóstico diferencial; meningioma é raro na pediatria, o que abre espaço para hipóteses alternativas como tumor fibroso solitário (SFT).
- Sistematização do exame: abordagem sequencial (T1 anatômico, T2, FLAIR, DWI/ADC, SWI e pós-contraste) e a mensagem-chave: "o exame conta uma história" — cabe ao leitor interpretá-la.
- Diferenciação intra- versus extra-axial: sinais que favorecem extra-axialidade — rima líquor/periférica, sinal do córtex deslocado, presença de vaso entre lesão e parênquima e deslocamento do tentório.
- Caracterização por sequências: heterogeneidade em T2 com áreas císticas; FLAIR com hipersinal nas áreas císticas; restrição em DWI/ADC na porção sólida; focos em SWI que podem corresponder a sangue ou calcificação; realce pós-contraste marcadamente heterogêneo.
- Orientação do eixo de crescimento e morfologia: lesão lobulada com eixo de crescimento não alinhado ao tentório e sem clara cauda dural — características que alertam contra o meningioma clássico.
- Aspectos específicos para SFT: estudo recente apontando alto sinal em T1 (mayor que o córtex) como achado sugestivo de SFT em lesões extra-axiais; diferenciação por ADC — meningiomas tendem a apresentar maior restrição que SFT (i.e., ADC relativamente menor nos meningiomas).
- Implicações práticas: SFT é tumor mesenquimal — impacto no planejamento cirúrgico e prognóstico. Importância de incluir SFT no laudo quando sinais clínico-imagiológicos discordam do meningioma padrão.
- Avaliação de hipertensão intracraniana: avaliar sinais indiretos como distensão ventricular, tortuosidade do complexo bainha-nervo-óptico e sinais de papiledema; investigar turca vazia associada quando presente.
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