Demência Frontotemporal: avaliação por imagem parte 2

No vídeo de hoje, discutimos a abordagem para o exame de um paciente idoso que apresenta alterações de sinal na ressonância magnética, levando a considerações diagnósticas que incluem a distrofia miotônica de Steinert e o CADASIL, além de uma terceira condição relevante, a encefalopatia pós-radiação.

Conteúdos Abordados

• História Clínica: Paciente idosa com queixa de cefaleia, sem histórico clínico relevante anterior.
• Alterações de Imagem: Exame de ressonância magnética com sequência axial FLAIR revelou hipersinais na substância branca dos lóbulos temporais anterior e medial, além de comprometimento bilateral da substância branca subincular.
• Características Radiológicas: Aumento de sinal em FLAIR e T2, sem efeitos expansivos ou atróficos, além de pequenas lesões isquêmicas sem microhemorragias associadas.
• Hipóteses Diagnósticas: CADASIL e distrofia de Steinert como as principais considerações, com diagnóstico diferencial baseado na presença de lesões isquêmicas e a história clínica da paciente.
• Leptomeningopatia e Edema Óptico: Observação de espessamento das membranas meníngeas e seu significado clínico no contexto do tratamento anterior da paciente.
• Encefalopatia Pós-Radiação: Identificação da condição resultante do tratamento prévio para adenoma hipofisário, onde a radioterapia pode ocasionar alterações tardias nas imagens cerebrais.

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