RM e Aspectos Clínicos na MOGHE: Malformação Cortical Leve com Hiperplasia Oligodendroglial
Tema central: Avaliação clínica e por ressonância magnética de pacientes com MOGHE — uma causa emergente de epilepsia resistente.
Resumo
Este artigo científico explora os achados de imagem e as características clínicas da MOGHE (Mild Malformation of Cortical Development with Oligodendroglial Hyperplasia and Epilepsy), uma entidade neuropatológica recentemente descrita e associada a epilepsia refratária de início precoce. Trata-se de uma forma sutil de malformação do desenvolvimento cortical caracterizada por hiperplasia de oligodendrócitos e alteração na migração neuronal.
A relevância clínica deste estudo está na identificação dos padrões específicos de ressonância magnética, frequentemente discretos, mas fundamentais para o diagnóstico precoce. A MOGHE é comumente localizada nos lobos frontais e está associada a epilepsia focal de difícil controle, com início geralmente antes dos 6 anos de idade. Os pacientes podem apresentar crises motoras, ausência de resposta medicamentosa e necessidade de avaliação cirúrgica.
Os achados de imagem descritos incluem borramento da junção substância cinzenta-branca, espessamento cortical e aumento do sinal em FLAIR subcortical. Esses sinais são sutis e muitas vezes passam despercebidos em exames de rotina, exigindo alta expertise em neuroimagem. A correlação com biópsia revelou aumento da densidade de oligodendrócitos sem displasia cortical evidente, diferindo de FCD tipo II.
Este artigo científico contribui de forma significativa para o reconhecimento da MOGHE como uma entidade distinta no espectro das epilepsias estruturais. Ao destacar a importância da análise minuciosa das imagens e da suspeição clínica em pacientes com epilepsia refratária, o estudo orienta radiologistas e neurologistas na abordagem diagnóstica e terapêutica personalizada, especialmente em centros com foco em epilepsia cirúrgica.
Leia o artigo completo:
Continue a ler este conteúdo - e todos os outros que a Neurosky oferece para assinantes.
- Tópicos e assuntos para você aprofundar o seu conhecimento
- Acesso ilimitado 24/7
- Conteúdos e cases atualizados
- Desconto para estudantes e residentes
Veja os planos e seja premium hoje. Desbloqueie todos nossos textos, vídeos e documentos instantaneamente.
Nesse artigo avaliamos as características de imagem de pacientes com epilepsia fármaco-resistente e histologia de MOGHE. Vimos que tais achados na RM são semelhantes àqueles da DCF, entretanto mais sutis e que podem ser reconhecidos através dos métodos de imagem. Demonstramos também a possibilidade de que o subtipo I descrito por Hartlieb et al em 2018, possa ser encontrado em pacientes adultos.
Espero que vcs aproveitem.
Forte abraço.
Posta no grupo de Epilepsia, por favor, Van!