Demência sifilítica com pupila tônica de Adie e hiperintensidades temporais mesiais na RM
Resumo: Este artigo científico relata um caso raro de neurossífilis manifestando-se como demência em um paciente jovem, acompanhado de uma apresentação incomum: pupila tônica de Adie e achados de imagem sugestivos de encefalite límbica. A condição, embora rara nos tempos atuais, continua sendo uma causa potencialmente tratável de demência, especialmente em países em desenvolvimento.
Relevância clínica: O diagnóstico foi estabelecido com base em sintomas neuropsiquiátricos, exame físico com anormalidades pupilares e análise de líquor com IgG aumentado e FTA-Abs positivo, apesar do VDRL negativo. As imagens de ressonância magnética revelaram atrofia cortical difusa e hiperintensidades nos lobos temporais mesiais, um achado incomum na neurossífilis, que geralmente cursa apenas com atrofia inespecífica.
Principais achados: A presença da pupila tônica de Adie no contexto de demência reforçou a suspeita clínica de neurossífilis, sendo os achados de imagem importantes para excluir diagnósticos diferenciais como encefalite herpética. O paciente recebeu penicilina endovenosa por 14 dias, com estabilização do quadro clínico e normalização do líquor após um ano.
Conclusão: O artigo reforça que a neurossífilis, mesmo rara, deve ser considerada no diagnóstico diferencial de demência associada a alterações temporais mesiais na imagem e a sinais pupilares atípicos, como a pupila de Adie. A investigação laboratorial e o uso estratégico da imagem contribuem significativamente para o diagnóstico precoce e tratamento efetivo.
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