No vídeo "Craniofaringioma Papilífero" apresentamos um Sky Case com discussão detalhada de um caso clínico de craniofaringioma papilífero, enfatizando aspectos de imagem, localização anatômica e implicações para o planejamento cirúrgico e terapêutico.
Conteúdos Abordados
- Caso clínico: Paciente feminina, 65 anos, queixa de cefaleia; achado inicial em TC e posterior avaliação por ressonância magnética.
- Protocolo e sequências: Avaliação com T1 sagital, T2 coronal/axial e sequências fortemente ponderadas em T2 tipo CISS/Fiesta; T1 pós-contraste para caracterização do realce.
- Achados de imagem: Lesão expansiva suprasselar, lobulada, com áreas multissísticas e captação intensa de contraste; pequenos cistos com realce periférico (sugerindo componente tumoral).
- Topografia e identificação intraventricular: Demonstração objetiva de origem intraventricular no terceiro ventrículo por abaulamento do assoalho do III ventrículo, deslocamento da lâmina terminal e relação posterior ao quiasma óptico e infundíbulo.
- Diferenciação histológica por imagem: Critérios para craniofaringioma papilífero (adulto): padrão multissístico, realce homogêneo/heterogêneo e cistos com sinal semelhante ao líquor; contraste com o subtipo adamantinomatoso (mais comum em crianças, cistos mucinosos com sinal T1 alto e T2 baixo).
- Relevância molecular e terapêutica: Associação do subtipo papilífero com mutação BRAF — implicações prognósticas e possibilidade de tratamento alvo (inibidores da via BRAF).
- Implicações para o planejamento cirúrgico: Importância de descrever localização exata para escolher via de acesso (ex.: abordagem frontotemporal inferior para acesso à lâmina terminal), e estratégia de ressecção que preserve o eixo hipotálamo-hipofisário deixando remanescente quando indicado, com terapia adjuvante dirigida.
- Modelo de laudo sugerido: Orientações para incluir topografia precisa (intraventricular, porção anterior do III ventrículo), características morfológicas e sugestão de subtipo papilífero com observação sobre investigação molecular (BRAF) para planejamento terapêutico.
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