Sinais em Neuroimagem – Parte 1

No vídeo "Sinais em Neuroimagem - Parte 1", apresentamos uma seleção comentada dos principais sinais neurorradiológicos publicados desde 2021 até hoje, com ênfase em utilidade diagnóstica, implicações fisiopatológicas e dicas práticas de leitura de imagem. O conteúdo é uma atualização crítica pensada para radiologistas, neurologistas, neurocirurgiões e demais profissionais envolvidos em imagem cerebral e medular.

Conteúdos Abordados

  • Compêndio de lesões inflamatórias: Sinal da veia central (publicado originalmente em 2016, ganhou destaque com os critérios de McDonald 2025) e sua aplicabilidade em esclerose múltipla; Sinal do camarão (LEMP) e sua descrição em pacientes sem HIV, incluindo associação com sarcoidose.
  • Casca florida / Blue Marine Sign (2024): Hipersinal pial delimitando o tronco encefálico em FLAIR/fusão, observado em zoster e carcinomatose leptomeníngea; importante notar ausência muitas vezes de realce bari contrasto.
  • Split Apparent Diffusion Coefficient (Split ADC): Padrão com componente restritivo (baixo ADC) central e componente vasogênico periférico (alto ADC) — utilidade na diferenciação entre necrose/isquemia e edema vasogênico; associação descrita com encefalites autoimunes (anti-GABA) quando em topografia posterior/periférica.
  • Achados vasculares: Coral Sign em vasculite primária do SNC (microhemorragias/camada cortical periférica em SWI); Brush Sign (proeminência das veias transmedulares ipsilaterais ao AVC) correlacionado a maior extração de oxigênio e pior prognóstico a 3 meses; Chocolate Chip Sign (micro-hemorragias periféricas do mesencéfalo) associado a doenças microvasculares hereditárias como HTRA1.
  • Sinais com implicações prognósticas e técnicas: Rim/Border Sign (bordas calcificadas com componente hipodenso intraplaca) — controvérsia sobre associação com hemorragia intraplaca; Black Hole Sign no hematoma intracerebral em pacientes em anticoagulação oral, potencial preditor de hematoma em expansão.
  • Doença de Moyamoya — Era Sign (2021): Hipersinal leptomeníngeo/perfusão leptomeníngea proeminente refletindo circulação colateral pobre; tende a ser melhor detectado no T1 pós-contraste em relação ao FLAIR.
  • Neoplasias — sinais específicos: Contour Sign em meningiomas (hiperrealce periférico no T1 pós-contraste, alta especificidade para lesão extraxial); linha do recesso infundibular para papilar de craneofaringioma (AJNR 2022); Soap Bubble Sign para ependimoma de fossa posterior, grupo PFB (múltiplas císticas agrupadas em T2); Lamp Sign em hemangioblastomas (hiperfluxo focal em ASL correspondente ao nódulo tumoral); Mismatch Flare em tumores pediátricos de baixo grau (associação a prognóstico em crianças); Fireworks Sign (2025, JNR) em gliomas pediátricos MIB-alterados com vasos intratumorais que lembram “fogos”; Mickey Mouse Sign descrito para tumor vacuolizante multinodular da região mesial temporal — achado sintomático mas com aplicabilidade variável.
  • Coluna: Croissant Sign na mielopatia espondilótica unilateral com realce gadolínico assimétrico; PanCake Sign quando a seção transversal medular é globalmente comprometida; uso do Flow Void na identificação do defeito dural em hipovolemia liquórica/coleção ventral — ponto potencial para localizar a descontinuidade dural.

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