No vídeo, o Dr. Tomás Freddi explica, de forma prática, a classificação de Shamblin — originalmente cirúrgica, mas amplamente aplicável à avaliação por imagem de paragangliomas do corpo carotídeo. Baseada na relação do tumor com as artérias carótidas interna e externa, essa classificação é essencial para prever risco cirúrgico, orientar o planejamento terapêutico e estimar o prognóstico.
Conteúdos Abordados
- Importância da classificação: avalia o grau de contato/envolvimento tumoral com as carótidas, guiando abordagem cirúrgica e risco de complicações.
- Tipo I: tumor pequeno, facilmente separável das carótidas interna e externa; remoção cirúrgica relativamente simples.
- Tipo II: envolvimento parcial dos vasos, com deslocamento, mas sem comprometimento circunferencial completo.
- Tipo III: envolvimento circunferencial das artérias; frequentemente com infiltração da parede vascular, podendo exigir oclusão arterial.
- Subtipo IIIb: tumor pequeno, porém muito próximo da bifurcação, resultando em envolvimento circunferencial sem invasão neural.
- Achados na imagem que importam: verificar se há envolvimento circunferencial, redução luminal e comparar com o lado contralateral.
- Multicentricidade: até 10% dos casos podem ser múltiplos ou bilaterais; investigar de forma sistemática.
- Aplicação no laudo: incluir a classificação de Shamblin ou, no mínimo, descrever detalhadamente a relação tumor–vasos para orientar o cirurgião.
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