Paraganglioma carotídeo: discussão de caso

No vídeo, apresentamos a discussão rápida de um caso clínico de paraganglioma cervical localizado ao nível da bifurcação carotídea. O paciente é um homem de 74 anos e foi avaliado com ressonância magnética de pescoço associada a angioressonância arterial cervical — protocolo ideal nesses casos para caracterizar a lesão e sua vascularização.

Conteúdos Abordados

  • Protocolo de imagem recomendado: discussão sobre a necessidade de estudo multimodal — ressonância magnética do pescoço (T2, T1, T1 pós-contraste com supressão de gordura em cortes axiais/coronais) associada a angioressonância arterial cervical (ou tomografia cervical com angio-CT) para avaliar realce arterial e planejamento pré-operatório.
  • Achados em T2: lesão expansiva lobulada à esquerda com sinal alto e heterogêneo, numerosos flow voids, refletindo alta vascularização.
  • Achados em T1 e sinal "sal e pimenta": presença de focos de hiperintensidade e áreas de fluxo que geram o padrão clássico "sal e pimenta", reforçando a hipótese de paraganglioma.
  • Pós-contraste: impregnação heterogênea e intensa em T1 com supressão de gordura, compatível com tumor altamente vascularizado.
  • Angioressonância arterial: captação precoce na fase arterial, confirmação da natureza hipervascular e informação crítica para diagnóstico e planejamento terapêutico.
  • Relação com as artérias carótidas: lesão localizada na bifurcação carotídea, afastando/involvendo as artérias carótida interna e externa (sinais compatíveis com paraganglioma carotídeo e com o clássico “sinal de lyre” — splaying das artérias).
  • Avaliação de multicentricidade: orientação para busca ativa de lesões concomitantes (10% podem ser multicêntricos) — examinar contralateral, ao longo do trajeto do nervo vago, base do crânio (forames jugulares) e cavidade timpânica para paraganglioma timpânico.
  • Diferenciação de paraganglioma vagal: diferencial baseado na topografia: paraganglioma vagal tem origem mais medial e tende a deslocar anteriormente as carótidas em vez de promovê-las ao afastamento lateral/medial observado nos carotídeos.

Assista o vídeo completo

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