The vigabatrin-associated brain abnormalities on MRI and their differential diagnosis

Tema central: Alterações de sinal na ressonância magnética associadas ao uso de vigabatrina em pacientes pediátricos.

Resumo

Este artigo científico discute os achados de imagem cerebral em pacientes pediátricos tratados com vigabatrina, um anticonvulsivante amplamente utilizado no manejo de crises epilépticas refratárias, especialmente na síndrome de West. O foco é nas alterações de sinal na ressonância magnética (RM) que, embora alarmantes à primeira vista, são geralmente reversíveis e não indicam toxicidade permanente.

A importância clínica do estudo reside no reconhecimento precoce dessas alterações como efeito colateral benigno do tratamento, evitando interrupção desnecessária da medicação ou investigações diagnósticas invasivas. As imagens geralmente mostram hiperintensidades transitórias em sequência T2/FLAIR nos núcleos da base, principalmente nos globos pálidos e tálamos, podendo ou não apresentar restrição à difusão.

Os principais achados de imagem incluem alterações bilaterais e simétricas, com hipersinal em regiões profundas do cérebro. Essas alterações geralmente surgem dentro de semanas após o início da terapia com vigabatrina e tendem a desaparecer espontaneamente após a descontinuação ou ajuste da dose. O artigo também relata que tais achados são mais comuns em lactentes e crianças pequenas.

O artigo científico reforça o papel fundamental do radiologista na distinção entre essas alterações benignas induzidas por medicamentos e condições patológicas como hipoxias, erros inatos do metabolismo ou infecções. Essa diferenciação impacta diretamente na condução terapêutica e no prognóstico neurológico da criança.

Autores

Silvia Rossi-Espagnet, Martina Rossi, Francesca Cicone, Federica Di Giuliano, Francesco Gadda, Andrea Di Stefano, Carlo Colosimo, Alessandra Splendiani, Antonio Barile.

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